Os autores Luís Gallardo e Javier García Campayo escreveram um novo livro inovador, 'Happytalismo': un nuevo paradigma global del bienestar ('Happytalism': um novo paradigma de bem-estar global). Gallardo e Campayo propõem um novo sistema de vida e uma mudança de paradigma na nossa compreensão de como ser o mais feliz possível.
O livro propõe um novo sistema denominado happytalismo, um conceito criativo e inovador em que a riqueza da humanidade será medida, não apenas através do PIB de cada país, mas com base na felicidade e qualidade de vida de cada cidadão.
O livro mergulha profundamente nas mudanças estruturais na atenção plena, na consciência social e na atitude de respeito em relação à terra e a nós mesmos como entidades conectadas. Apesar dos desafios que enfrentamos, como as alterações climáticas, as guerras, a fome e as desigualdades socioeconómicas, todos queremos ser felizes. Este estado mental e emocional tem sido um dos anseios mais importantes para todas as idades e em todas as culturas.
Gallardo enfatiza como é necessário substituir “ter” por “ser” à medida que melhoramos nossas vidas através do aumento da autoconsciência. Para evoluir verdadeiramente, devemos nos conectar com nossas verdadeiras necessidades e focar em outros valores, como qualidade de vida, liberdade, autodesenvolvimento e aprendizagem.
Este livro perspicaz incita os seus leitores a imaginar um sistema no qual, em vez de competir uns com os outros, cooperemos. Em vez de reclamar, reconhecemos o que é bom. E em vez de nos compararmos com os outros, nos esforçamos para ser as melhores versões de nós mesmos.
Happytalismo explicado
Nascer no mundo moderno de hoje significa viver em sistemas económicos e políticos controlados pelo lucro. No entanto, não temos de permitir que o capitalismo governe a nossa existência. A sociedade atual é definida por três conceitos: competição, reclamação e comparação. Estas três realidades definem a forma como nos movemos na sociedade e o que causa muito stress, pressão, obsessão e ansiedade aos cidadãos.
Precisamos de começar a pensar sobre que sistemas nos permitirão, como seres humanos, desenvolver-nos plenamente e levar-nos ao próximo nível. Dado que a felicidade é um direito humano fundamental e o objetivo final, precisamos de reconhecer como o sistema atual afeta a nossa capacidade de maximizar a felicidade.
“Falta a nós, seres humanos, um pouco de consciência para podermos nos desenvolver plenamente e o que o happytalismo faz é lançar as bases para que possamos passar ao próximo nível”, explica Gallardo.
O sistema happytalist é medido a partir de um índice inspirado na Felicidade Interna Bruta do governo do Butão. Este índice é baseado em quatro pilares e nove dimensões. O índice GDH inclui até quarenta indicadores, que vão desde quanto tempo passamos dormindo até que tipo de relacionamento temos com outras pessoas e como equilibramos trabalho e vida pessoal em nossas atividades e comunidades.
Conheça os autores
Juntos, Gallardo e Campayo escreveram uma narrativa poderosa sobre como alcançar o nosso objetivo comum de ser mais feliz e explicar o conceito inovador de happytalismo.
Luis Gallardo é o fundador da World Happiness Foundation of bē, do TEOH Lab, do World Happiness Fest e da World Happiness Academy. As influências de Gallardo vêm do Butão, um reino budista localizado no extremo leste do Himalaia, e também de Saamdu Chetri, o professor budista responsável por inspirar a ideia de Felicidade Nacional Bruta.
Campayo é psiquiatra e psicoterapeuta e especialista na técnica de mindfulness. Campayo é Diretor do Mestrado em Mindfulness da Universidade de Saragoça: “Ciências Contemplativas: Além da atenção plena”.